HomeCategorias InternacionaisSuperlicença de piloto: o que é e como os pilotos obtem

Superlicença de piloto: o que é e como os pilotos obtem

Saiba como funciona a licença e como é obtida pelos pilotos

PUBLICIDADE

Um dos grandes temas no automobilismo é a Superlicença para pilotos da FIA. A necessidade de obtenção de pontos para a categoria já chegou gerou debates e é se tornou um dos aspectos mais observados por equipes a buscar novos talentos para seus times.

No ano passado, Colin Herta, décimo colocado na temporada da Fórmula Indy, foi desejado pela Red Bull, mas não conseguiu a pontuação suficiente para entrar na F1 e foi negada sua entrada pela entidade máxima no esporte.

A negativa provocou debates sobre as regras de obtenção, já que intenção da Liberty é ter cada vez mais se aproximar do público nos EUA e ter um piloto local ajuda neste projeto. Mesmo com o episódio, os estadunidenses terão um representante nas pistas da F1 em 2023: Logan Sargeant, que conseguiu ter a superlicença com o 3° lugar na F2 e estará correndo pela Williams.

Entretanto muita gente ainda pergunta: o que é a superlicença e como os pilotos fazem para ter? O Canal Na Pista explica o mecanismo:

A superlicença é porta de entrada para a Fórmula 1 e é a mais alta classificação da série de licenças e vem após o International Grade. Os pilotos precisam cumprir vários requisitos como correr 80% de duas temporadas em categorias de monopostos e ser aprovado em uma prova da FIA sobre conhecimento de regulamentos e competições.

Eles precisam também ter 18 anos, no mínimo, quando correrem pela primeira vez e ter carteira de habilitação válida. É como se fosse uma versão premium da carteira de motorista, especificamente para correr na categoria.

A condição mais importante é conseguir 40 pontos para poder dirigir na F1 e estes pontos são obtidos pelo desempenho em competições. As categorias credenciadas a fornecer pontuação fazem parte de uma lista da entidade e distribuem de acordo com a posição final na temporada.

Há duas categorias que são o caminho mais fácil para conseguir cumprir o requisito: a Fórmula 2 onde os três primeiros obtém os 40 pontos e a Fórmula Indy que só o campeão ganha a pontuação necessária para a superlicença diretamente.

Categorias como W Series, Indy Lights e NASCAR Cup oferecem pontos, mas em quantidades menores e para menos pilotos. Os eventos que oferecem mais também tem a maior distribuição de pontuação que é entre os dez primeiros colocados e isso acontece apenas na F2, F3, Fórmula E e Indy.

As Fórmulas Regionais oferecem pontos, por exemplo, até o nono lugar. Já a Euroformula Open e a DTM distribuem até o oitavo.

São protocolos de exigência para que apenas os que mais se destacarem avançem na F1 dentro das principais categorias de automobilismo. Também é um obstáculo a pilotos que querem pagar pelas vagas na categoria máxima e não necessariamente tem desempenho considerável para disputar a Fórmula 1.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

1 COMENTÁRIO

  1. Mas esta diferença em pontuação menor pra categorias estadunidenses pode acabar parecendo q o nivel de habilidade dos pilotos no esporte a motor Eua ñ está no msmo do europeu!

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Leia mais