O “meio vencedor” do GP da Bélgica foi Verstappen. Ele ganhou metade dos pontos em um GP no qual foi feito o mínimo para ser validado. A etapa em Spa escancarou a necessidade da F1 rever detalhes no regulamento, quando ocorrerem situações em que não haja condições climáticas favoráveis para disputas em pista. Contudo, quem pode se considerar um vencedor é Russell, considerando sua trajetória.
Só o fato de ter subido ao pódio pela primeira vez é uma conquista, claro. Na classificação do sábado, o piloto da Williams conseguiu um grande segundo lugar, em um carro que não está entre os melhores do grid. Além disso, o seu desempenho na chuva foi digno de aplausos.
Essa foi mais uma demonstração do talento do piloto de 23 anos, que já podia ter subido no pódio – inclusive no lugar mais alto – se não fosse a trapalhada da Mercedes no GP do Sakhir de 2020. Na corrida em questão, a equipe se complicou nos boxes, colocando um pneu que seria justamente para o Bottas, implicando em mais uma parada que comprometeu a corrida de Russell.
Falando na equipe alemã, a maior expectativa é para saber quem será o companheiro de Hamilton no ano que vem. Ainda não há nada assinado, mas, pelo menos, Toto Wolff já tem a convicção de sua escolha.
Há alguns dias, o chefe de equipe da Mercedes deixou claro que decidiu quem estará com o outro carro. No entanto, disse posteriormente que não faz sentido anunciar a decisão, por envolver outras pessoas e os contratos não estarem assinados. Com isso, as especulações se estendem.

Esse imbróglio deixa todos com expectativas. Primeiramente, Bottas é um bom piloto. No entanto, é perceptível como não consegue oferecer a ameaça esperada para Hamilton. Do outro lado, talvez Russell seja o piloto mais talentoso, da sua geração, que está na F1. (Conta nos comentários se você concorda ou não!).
Independente da resposta, fato é que ele está ‘pedindo’ essa vaga na Mercedes, e merecendo. É a percepção de muitos fãs, mas também de pessoas que estão diretamente envolvidas com a categoria, como Ross Brawn.
Em sua coluna no site da F1, o diretor esportivo da categoria foi firme em suas opiniões. “Na minha visão, ele é a decisão óbvia para a Mercedes no próximo ano”.
Na Bélgica, houve um contraste em relação aos dois postulantes pela vaga na equipe. Enquanto Russell conseguiu a P2, com uma Williams, Bottas foi P8 (desconsiderando a penalização dada após o GP da Hungria, que o colocou na P13).
Há boatos que o finlandês possa ir para a Alfa Romeo, como substituto de Raikkonen – o finlandês pode deixar a categoria ao fim dessa temporada. Se as mudanças esperadas forem confirmadas, é a oportunidade ideal para Russell conseguir mostrar todo seu potencial, estando na principal equipe do grid. Mas, por agora, ficamos no aguardo de novidades do Velho Continente.
Williams possui um pouco de 🇧🇷🏁
Só q o Norris foi completamente prejudicado já q a direção permitiu a bandeira verde msmo com as condições da pista como no Domingo … simplesmente ridículo, só demonstrando pq a F1 é atualmente a pior categoria da elite do automobilismo!